A livraria dos achados e perdidos, Susan Wiggs
Blythe Harper administra uma livraria num prédio histórico, em São Francisco, Califórnia, herança de família. Sua filha, Natalie, não quis se comprometer com o negócio da mãe e trabalha como executiva de uma vinícola, numa outra cidade, Sonoma. Ao receber uma promoção, aguarda a vinda da mãe e do namorado, um piloto, para a festa na empresa, mas o avião cai e ambos morrem. Angustiada pela perda, deixa o emprego seguro, mas que ela odiava, para cuidar dos negócios da livraria e, principalmente, de seu avô doente, Andrew. Aos poucos descobre que a livraria está falida e a única solução é sua venda, para pagar as dívidas, mas ela está em nome do avô, que se recusa a vendê-la. E o prédio precisa de reformas urgentes, para as quais conta com os serviços de um faz-tudo, Peach Gallagher, contratado por sua mãe. Até o final da longa narrativa, acompanhamos a luta de Natalie para recuperar as vendas da livraria, seus cuidados com o avô e suas dúvidas amorosas. É o típico romance escrito para se tornar best-seller, de autora já conhecida do público. Mas o enredo é bem urdido e tem a capacidade de captar a atenção do leitor até o final feliz, típico dos filmes de Hollywood. As dificuldades econômicas e emocionais da protagonista não chegam a um ponto de total empatia para com o leitor ou a leitora, levando-os a uma catarse no final, pois não há antagonismo, ou seja, não há vilões físicos, só mesmo a luta para manter aberta a livraria, mas é bem contado o suficiente para não nos deixar indiferentes, principalmente porque é uma história sobre livros. E histórias sobre livros sempre atrai, pelo menos a mim, bibliófilo contumaz. Portanto, caro amigo e amiga desse blog, se deseja uma leitura agradável, para as noites quentes desse verão, podem estar certos de que Susan Wiggs atenderá completamente suas expectativas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário