domingo, 31 de outubro de 2021
A Resistência, Ernesto Sábato
quarta-feira, 27 de outubro de 2021
Boca do inferno, Ana Miranda
domingo, 24 de outubro de 2021
Manual para fazer das crianças pobres churrasco ou modesta proposta para evitar que as crianças da Irlanda sejam um fardo para os seus pais ou para o seu país, Jonathan Swift
quinta-feira, 21 de outubro de 2021
A entrega: memórias eróticas, Toni Bentley
A entrega: memórias eróticas, Toni Bentley
segunda-feira, 18 de outubro de 2021
Guerras híbridas - a abordagem adaptativa indireta com vistas à troca de regime - Andrew Korybko
sexta-feira, 15 de outubro de 2021
A província das trevas, Daniel Arsand
A província das trevas, Daniel Arsand
terça-feira, 12 de outubro de 2021
À espera dos bárbaros, J. M. Coetzee
À espera dos bárbaros, J. M. Coetzee
sábado, 9 de outubro de 2021
Leite derramado, Chico Buarque
quinta-feira, 7 de outubro de 2021
Enseada Amena, Augusto Abelaira
Enseada Amena, Augusto Abelaira
Literalmente, uma grande experiência literária, tanto a que o autor nos propõe quanto a que experimentamos, desde as primeiras linhas. Não há um foco narrativo, mas vários. Interpõem-se, interpenetram-se, num aparente emaranhado a cujo sentido vamos aos poucos desvendando, para nos surpreendermos com história de várias vidas – Osório e sua mulher, Maria José; Ana Isa e seus maridos, um dos quais está preso, sem que saibamos o motivo, o Amândio; amigos que dizem conhecer o protagonista desde a infância, mas talvez não seja bem assim, como o Alípio... Enfim, realmente tudo costurado pela prosa bem articulada, mas propositadamente construída, ou diríamos, costurada como num patchwork, tendo como fundo a origem da cidade de Lisboa, como, ironicamente, a “enseada amena” aonde aportaram vários povos. Augusto Abelaira desafia nossa percepção e nossa imaginação com esse livro que, repito, é uma experiência de leitura realmente inovadora, para a época em que foi publicado, em 1966, escondendo e, ao mesmo tempo, nos indicando caminhos que nos levam àqueles tempos tenebrosos da ditadura salazarista em vigor desde 1933 e só finalmente derrubada em 1974 pela “revolução dos cravos”. Deixemos claro que Abelaira foi um opositor ferrenho ao “estado novo”, sendo algumas vezes perseguido e preso.
domingo, 3 de outubro de 2021
Livre, a jornada de uma mulher em busca do recomeço, Cheryl Strayed
Livre, a jornada de uma mulher em busca do recomeço, Cheryl Strayed
Existem narrativas “lentas” que, não importa quantas páginas tenham, é preciso ler com vagar, elas nos levam como ondas de mar calmo, mas profundo, apreciamos cada página, cada frase, cada palavra, como se fossem confeitos raros e de sabor delicado, que deixam, no entanto, uma impressão marcante, na boca e na memória. Há, por outro lado, narrativas “rápidas”, quase diria “nervosas”, que nos levam a uma leitura quase frenética, sem tempo para respirar, ondas bravias de mares que podem ou não ser profundos, as palavras como que voam diante de nossos olhos, não importa quantas páginas tenham. A história de Cheryl Strayed, escritora estadunidense, enquadra-se no segundo tipo: uma longa narrativa sobre sua experiência de trilheira numa das mais instigantes trilhas dos Estados Unidos, a famosa Pacific Crest Trail – PCT. Após perder a mãe, morta por um câncer avassalador aos 45 anos; após um casamento fracassado, um divórcio sofrido, por suas – delas, escritora – infidelidades, aos 26 anos, ela resolve buscar um recomeço, através de uma jornada quase surreal: caminhar 1700 km da longa trilha que liga o México ao Canadá, ao longo de uma série de cordilheiras nevadas e desertos que cortam vários estados da costa oeste dos Estados Unidos. Sua estilo é “rápido”, “nervoso”, sem nos deixar tempo para reflexões enquanto acompanhamos seus passos, suas vicissitudes, seus encontros e desencontros, ao longo da trilha, ao mesmo tempo que nos desvenda sua vida, seus sentimentos em relação à morte da mãe e sua relação com o marido e outros homens. Estilo, sim, best-seller, mas que contém – além da própria aventura – elementos suficientes para nos lembrar que, apesar de todas as dificuldades e sofrimentos, o ser humano é capaz de superações e de coragem para buscar a si mesmo, para se reencontrar, para se reequilibrar e seguir viagem. Sem dúvida, um bom livro para se ler, nesses tempos difíceis.
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